O aumento da incidência de doenças arteriais coronarianas e metabólicas na população mundial vem ganhando números alarmantes. Contudo, o efeito da atividade física parece promover melhoras significativas no controle destas doenças. Ainda assim, a quantidade e qualidade do exercício físico continua sendo objeto de estudos de diversos pesquisadores.
Se tratando do diabetes tipo 2, que é uma doença metabólica, causada pela resistência do organismo à insulina e/ou nenhuma produção de insulina pelo organismo, o American College of Sports Medicine (ACSM) e o American Diabetes Association (ADA) recomendam um gasto energético total no mínimo de 1000 kcal / semana ou 150 minutos por semana de exercício aeróbico de moderada intensidade ou 90 minutos por semana de exercício aeróbico vigoroso.
Em portadores do Diabetes Tipo 2 a obesidade exerce uma influência considerável na morbidade e mortalidade dos pacientes. Estima-se que cerca de 80% a 90% dos indivíduos acometidos pela doença apresentem sobrepeso e obesidade, sendo o risco de DM diretamente associado ao aumento do índice de massa corporal. Uma das formas de prevenção, controle e tratamento do diabetes mellitus tipo 2 é o treinamento resistido, mais conhecido como musculação. Alguns estudos mostram que este tipo de treinamento exerce efeito positivo sobre o aumento da taxa metabólica basal e os níveis de leptina.
Recentemente, profissionais discutiram e analisaram a eficácia de programas de exercícios de musculação, aeróbico com uma controle alimentar em grupos de diabéticos tipo 2. Contudo, a pesquisa teve como objetivo verificar a eficácia das intervenções multidisciplinares que envolvem uma combinação destes três componentes. Os objetivos da revisão foram de analisar o efeito multidisciplinar (dieta + exercício aeróbico + treinamento de resistência) e modificações no estilo de vida para a prevenção do diabetes tipo 2.
Após o tratamento estatístico os melhores resultados deste estudo mostraram que as intervenções multidisciplinares, que incluem dieta e tanto treinamento físico aeróbico e musculação são eficazes em induzir a perda de peso, controlar a glicemia em jejum e a tolerância à glicose. Os resultados desta meta-análise suportam os das diretrizes supra mencionadas onde sugerem a inclusão de sessões de musculação para indivíduos diabéticos tipo 2, no entanto, há ainda carência de estudos que abordem a musculação para este grupo, sobretudo, estudos crônicos.
Apesar da escassez de estudos sobre musculação e diabetes tipo 2, no ponto de vista fisiológico, o treinamento resistido parece promover ganhos significativos no aumento da taxa metabólica em repouso, por conta do aumento da massa muscular livre e por conseguinte melhoras significativas na perda de peso e na qualidade das atividades diárias (capacidade funcional). Sendo assim, uma excelente forma de controlar, tratar e prevenir esta doença.
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Até a próxima dica!